quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Uma decepção


De frente para a janela,
Com uma lagrima quase viva,
Sentindo o desgaste do tempo.
E quando ela não resiste mais:
Desmaia em meu rosto marcado.
Da rua vem um sopro quente
Que a leva sem deixar marcas.

Entre outras situações da vida
Eu até consigo respirar um pouco
Mas quando não tenho mais força
Tudo se torna uma nota fraca,
Até o meu próprio ser.
Então percebo que é hora de ir
E fazer o que já deveria ter feito.

E por fim estarei em um abismo
Olhando para meu ultimo leito
E talvez imaginando como ficarei,
E se haverá tempo para voltar.
Apenas eu vou saber e sentir.
Não sou covarde ou desonrado
Só não quero mais uma...

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