sábado, 24 de julho de 2010

Apagando as lembranças


Abro os olhos e me pergunto algo:
Onde realmente estou nesse momento?
Tais palavras ecoaram por um tempo
E quando a propagação de som acabou
Levantei-me e senti um enorme peso...

Já não era tão intensa a dor sentida
E só me faltava curar uma ferida.
Foi então que juntei o que faltava
Toda e qualquer lembrança restante
De quem antes eu talvez amava.

Quando já estava provido de tudo
Que me fazia lembrar seu rosto.
Fui para fora de minha mente
E joguei tudo em chama ardente
Também abrindo as portas do subconsciente
Para não haver cinzas restantes.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Onde posso te esperar?


Ela é a minha cor favorita
A rua que gosto de passar
O nome que gosto de dizer
Com quem gosto de falar
A única que chamo de você.

Só ela me olha dessa maneira
Como quem nada procura
Mesmo assim esta a espera
De uma coisa futura.

Agora estou tão longe
Que nem sei se lembro mais
Mesmo assim tão distante
Talvez ainda volte atrás.

Onde o ar não existe
As flores não crescem
A vida não persiste
E os outros não me percebem.