quinta-feira, 5 de junho de 2008

Tudo que já se foi


Todo esse material humano no qual vivo
Me faz se arrepender do que fiz
Sair do meu domínio superior a isso
E se tornar uma vida passageira
Tudo em troca da reciprocidade
Que foi tudo o que pude ganhar
E ainda ter que viver nesse mundo
Onde a compreensão não é algo real
E que a afeição é dependente,
Dependente da beleza física dos olhos,
Quanta fragilidade eles tem em si.

E agora estou vulnerável a dor
E sinto o peso da s lagrimas da sinceridade
Toda vez que vejo seu rosto de perto
Tenho medo, coisa inexplicável para mim.
Medo que olhe em meus olhos e sofra
Por saber que existe em minha alma
A vontade que tenho de acabar com tudo
E o sofrimento que toma meu corpo
A partir do momento que cheguei aqui
E pisei nesse mundo por você,
Perdi minha divina dádiva por isso.

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